Filmaço clássico que desafia os limites da mente humana chega ao Top 10 da Netflix e vai te prender no sofá do início ao fim

Ana Beatriz Furtado
Ana Beatriz Furtado
Tempo de leitura: 3 min.

O filme Lucy, lançado originalmente em 2014, voltou ao catálogo da Netflix e desde então tem chamado a atenção dos assinantes, ao ponto de alcançar rapidamente o Top 10 da plataforma. A história impactante, que mistura ficção científica com ação frenética, fez o longa se tornar um dos filmes mais comentados no momento, provocando uma nova onda de interesse no thriller estrelado por Scarlett Johansson.

Uma trama que desafia os limites da mente humana

Lucy acompanha a história de uma jovem estudante, interpretada por Scarlett Johansson, que se envolve acidentalmente em um esquema de tráfico de drogas em Taiwan. Forçada a trabalhar como "mula" para uma nova e perigosa substância, sua vida muda completamente quando a droga se rompe dentro de seu corpo, liberando uma quantidade massiva de seu potencial cerebral.

Com o aumento de sua capacidade mental, Lucy se transforma em uma máquina implacável, evoluindo física e intelectualmente para além do que qualquer ser humano já foi capaz. À medida que seus poderes se expandem, ela ganha habilidades extraordinárias, uma superinteligência e a capacidade de controlar a matéria ao seu redor.

Cena do filme Lucy

No entanto, essa evolução rápida e intensa também a coloca em perigo constante, levando-a a uma busca por respostas sobre sua condição, enquanto luta contra perigosos inimigos que tentam capturá-la. O filme se desenrola em um ritmo frenético, misturando cenas de ação de tirar o fôlego com reflexões filosóficas sobre a condição humana e os limites do conhecimento.

Elenco de peso que entrega performances eletrizantes

Além de Scarlett Johansson, cuja atuação poderosa é um dos pilares do filme, Lucy conta com um elenco de peso que inclui Morgan Freeman como o Professor Norman, um cientista que ajuda Lucy a entender as transformações pelas quais está passando. Freeman adiciona profundidade ao filme, trazendo uma perspectiva filosófica com diálogos que questionam os limites da mente humana.

O elenco principal também conta com Amr Waked, que interpreta um policial envolvido na caçada internacional aos traficantes, e Choi Min-sik, um dos atores mais celebrados do cinema sul-coreano, como o antagonista Sr. Jang, um cruel chefe do tráfico de drogas.

Cena do filme Lucy

As performances coesas e intensas dos atores ajudam a criar uma atmosfera de tensão constante, mantendo o público vidrado do começo ao fim.

Um sucesso de bilheteria que voltou a brilhar na Netflix

Quando foi lançado em 2014, Lucy foi um sucesso absoluto de bilheteria, arrecadando mais de 460 milhões de dólares mundialmente, um feito impressionante para um filme de ficção científica com um orçamento relativamente modesto.

O filme também dividiu opiniões entre críticos, que elogiaram as performances de Johansson e Freeman, mas debateram a coerência científica do roteiro. No entanto, o público abraçou a mistura ousada de ação e filosofia, tornando Lucy um dos filmes mais lembrados daquele ano.

Cena do filme Lucy

Agora, em 2024, o retorno de Lucy ao topo dos filmes mais assistidos da Netflix mostra que sua proposta ainda impacta o público, especialmente em um mundo cada vez mais fascinado por narrativas que exploram o potencial humano e o impacto da tecnologia nas nossas vidas.

A combinação de ação intensa, uma trama intrigante e questionamentos profundos sobre a condição humana garantiu que o filme mantivesse sua relevância, atraindo tanto novos espectadores quanto aqueles que desejam reviver a experiência.

A popularidade renovada de Lucy é prova do poder duradouro do filme em capturar a imaginação das pessoas, levando-as a se perguntar: e se o ser humano pudesse realmente acessar 100% da capacidade do seu cérebro? A resposta, mesmo que puramente ficcional, continua a fascinar.

Ana Beatriz Furtado
Ana Beatriz Furtado
Jornalista, especializada em produção de conteúdo de entretenimento para o mercado digital. Foi repórter do Jornal do Brasil onde assinava uma coluna de moda e beleza e trabalhou por 5 anos no entretenimento da TV Globo.