Filme épico que resiste ao tempo vai fazer seu coração bater mais forte

Ana Beatriz Furtado
Ana Beatriz Furtado
Jornalista
Tempo de leitura: 3 min.

Desde seu lançamento em 1939, E o Vento Levou tem cativado audiências com sua grandiosa narrativa, personagens inesquecíveis e uma representação detalhada de um dos períodos mais tumultuados da história americana.

Agora disponível na Max, o filme oferece aos assinantes uma chance de revisitar, ou descobrir pela primeira vez, uma das obras mais icônicas do cinema mundial.

Cena do filme E o vento levou

Este épico, dirigido por Victor Fleming e baseado no romance de Margaret Mitchell, permanece uma peça fundamental da história cinematográfica, reconhecida por sua excelência artística e impacto cultural duradouro.

Situado no sul dos Estados Unidos durante a Guerra Civil e a Reconstrução, E o Vento Levou segue a vida de Scarlett O'Hara (Vivien Leigh), uma jovem determinada e voluntariosa que enfrenta as adversidades da guerra e suas consequências.

Scarlett, filha do rico fazendeiro Gerald O'Hara, é uma mulher complexa e resiliente, cuja força de vontade e persistência são tanto suas maiores qualidades quanto suas maiores falhas.

Cena do filme E o vento levou

O filme começa com a vida luxuosa e despreocupada de Scarlett na plantação de Tara, mas rapidamente avança para os horrores da guerra. À medida que o conflito se intensifica, Scarlett deve lutar para salvar sua família e sua terra.

Em meio ao caos, ela se envolve em uma tumultuada história de amor com Rhett Butler (Clark Gable), um homem cínico e charmoso que desafia suas convicções e desperta paixões conflitantes.

Vivien Leigh entrega uma performance magistral como Scarlett O'Hara, um papel que lhe rendeu o Oscar de Melhor Atriz. Sua interpretação multifacetada capta a complexidade de uma mulher dividida entre suas ambições pessoais e suas responsabilidades. Leigh consegue transmitir tanto a fragilidade quanto a força de Scarlett, tornando-a uma das personagens femininas mais memoráveis da história do cinema.

Clark Gable, como Rhett Butler, oferece uma atuação igualmente impressionante. Seu charme e carisma são evidentes, mas é sua capacidade de revelar as camadas mais profundas de seu personagem que realmente destaca sua performance. Gable e Leigh compartilham uma química elétrica, cujas interações são, sem dúvida, alguns dos momentos mais cativantes do filme.

Cena do filme E o vento levou

A produção de E o Vento Levou é grandiosa em todos os sentidos. Desde seus elaborados cenários e figurinos até a impressionante cinematografia, cada aspecto do filme foi cuidadosamente planejado para criar uma experiência visualmente deslumbrante. O diretor Victor Fleming, junto com uma equipe talentosa, conseguiu transformar o romance épico de Margaret Mitchell em uma obra-prima cinematográfica.

A trilha sonora, composta por Max Steiner, é outra peça fundamental que contribui para a atmosfera emocional do filme. As melodias evocativas de Steiner complementam perfeitamente as cenas, realçando os momentos de drama, romance e tragédia.

E o Vento Levou é um fenômeno cultural que deixou uma marca indelével na história do cinema. Ganhador de dez Oscars, incluindo Melhor Filme, sua influência se estende por décadas, moldando a maneira como histórias épicas são contadas na tela grande.

Cena do filme E o vento levou

Embora o filme tenha sido criticado por suas representações históricas e raciais, continua a ser um ponto de referência importante para discussões sobre a evolução do cinema e a representação de eventos históricos. Sua longevidade e impacto duradouro são testemunhos de sua qualidade artística e do poder de suas performances.

Agora, os espectadores têm a oportunidade de revisitar este clássico atemporal ou de experienciá-lo pela primeira vez. A disponibilidade do filme na plataforma de streaming permite que novas gerações apreciem uma obra que continua a ser relevante e fascinante mais de oitenta anos após seu lançamento.

Ana Beatriz Furtado
Ana Beatriz Furtado
Jornalista, especializada em produção de conteúdo de entretenimento para o mercado digital. Foi repórter do Jornal do Brasil onde assinava uma coluna de moda e beleza e trabalhou por 5 anos no entretenimento da TV Globo.