19 melhores filmes de romance de todos os tempos
Os filmes românticos costumam ser uma boa pedida para aqueles dias em que tudo o que se quer é assistir algo emocionante e inspirador.
Por isso, selecionamos os melhores filmes de amor dos últimos tempos.Os filmes estão disponíveis nas principais plataformas de streaming (Netflix, Amazon Prime Video, Max, Disney +, entre outras). Confira!
1. Encontros e Desencontros (2003)
Direção: Sofia Coppola
Com o título original Lost in Translation, esse filme de Sofia Copolla traz as atuações brilhantes de Scarlett Johansson e Bill Murray.
Ambientado no Japão, apresenta Bob Harris, um ator de meia-idade frustrado que está em Tóquio fazendo um trabalho publicitário. Ele conhece Charlotte, uma jovem entediada e deprimida em viagem com o marido fotógrafo, mas que se encontra sozinha depois dele a deixar no hotel para viajar por outras cidades na região.
Juntos, os dois compartilham o tempo e desenvolvem uma relação íntima e de cumplicidade que ganha grandes proporções.
Em 2004 o filme venceu o Oscar de melhor roteiro original, além de ter concorrido em mais três categorias. Também ganhou prêmios no Globo de Ouro e no BAFTA, além de outros festivais importantes.
Disponível em: Globoplay, Netflix, Amazon Prime Video.
2. Amor à Flor da Pele (2000)
Direção: Wong Kar-Wai
Essa obra-prima do cineasta chinês Wong Kar-Wai apresenta o amor em suas sutilezas e impossibilidades de uma maneira delicada e nostálgica.
A narrativa acompanha o romance de um homem e uma mulher que se conhecem enquanto seus respectivos companheiros não estão presentes. Os dois acreditam que estão sendo traídos e se aproximam, construindo uma cumplicidade onde o erotismo e o desejo ficam suspensos no ar, não chegando a se concretizar.
Vencedor do Festival de Cannes de 2000 como melhor ator e melhor contribuição técnica para a fotografia, o filme foi muito elogiado.
3. Antes do amanhecer (1995)
Direção: Richard Linklater
Antes do Amanhecer, que leva o nome original de Before Sunshine, é um daqueles filmes românticos que, além de deixar o público encantado com a história de amor, traz também outros elementos muito interessantes, fugindo dos clichês de sempre.
Com direção de Richard Linklater e lançado em 1995, podemos dizer que o filme se tornou um clássico e retrata bem a geração de jovens dos anos 90.
Na história, acompanhamos alguns momentos na vida de Celine (July Delpy) e Jesse (Ethan Hawke).
Os dois se conhecem durante uma viagem. Ele, um jovem americano, e ela, uma garota francesa, iniciam uma conversa em um trem e daí surge uma forte conexão.
Então, Jesse sugere à Celine que ela desça em Viena e passe algumas horas com ele. Assim é feito e os dois vivem uma experiência de descoberta um do outro, com longas conversas sobre a vida, a arte, o ser humano e assuntos filosóficos.
Enquanto isso, um grande afeto entre eles vai crescendo e de repente, os dois se percebem fortemente envolvidos amorosamente.
A atuação dos atores é um ponto alto na história pois transmite autenticidade, nos aproximando ainda mais da narrativa.
Essa é uma produção que se mantém atual devido à grande procura por relações verdadeiras e espontâneas em tempos de aplicativos e redes sociais.
Importante dizer também que o filme é o primeiro de uma trilogia que conta com os mesmos atores, que gravaram nove anos depois Antes do pô-do-sol e, posteriormente, Depois da meia-noite, em 2013.
Disponível em: Max.
4. Acossado (1960)
Direção: Jean-Luc Godard
Acossado (A Bout de Souffle) é uma produção de 1960 feita pelo famoso cineasta francês Jean-Luc Godard. O filme, o primeiro longa-metragem do diretor, é um marco no cinema por trazer elementos diferentes do que se costumava fazer até então.
Nessa época, havia um movimento artístico na França, o Novelle Vague, do qual Godard participou. Ele e outros artistas de sua geração transformaram o cinema francês, e mesmo o cinema ocidental, através de novas referências, planos, enquadramentos e narrativas. Acossado faz parte desse contexto.
Na história em questão, acompanhamos a saga de Michel Poicard (Jean-Paul Belmondo), um fugitivo da polícia que conhece Patrícia Franchisi (Jean Seberg). Os dois envolvem-se amorosamente e juntos bolam planos fantasiosos, esquecendo por alguns momentos os problemas que os cercam.
Disponível em: Globoplay.
5. Licorice Pizza (2021)
Direção: Paul Thomas Anderson
Com três indicações ao Oscar - melhor filme, melhor direção e melhor roteiro original - Licorice Pizza é uma obra cinematográfica leve e comovente, que pode ser classificada como uma comédia dramática.
Nela acompanhamos a trajetória de Gary, um adolescente de 15 anos que se apaixona por Alana, uma jovem dez anos mais velha. No melhor estilo coming of age, onde temos a transição de uma criança para adulto, vemos também o estilo de vida e momento cultural norte-americano nos anos 70.
Esse filme de Paul Thomas Anderson é uma ótima pedida que mistura romance, drama e bom humor em uma história com ótimas atuações.
6. O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (2001)
Direção: Jean-Pierre Jeunet
Um 2001 estreava nos cinemas a encantadora história de Amelie Poulain, uma jovem francesa romântica e solitária.
O filme de Jean-Pierre Jeunet fascinou o público e a crítica ao exibir um universo fantasioso no qual mergulhamos com a protagonista em busca de respostas e testemunhamos a descoberta do amor.
Amelie sempre foi um criança assustada, mas muito curiosa, características que leva para a vida adulta e a ajudam a transformar seu destino.
Além do roteiro, a fotografia, interpretação e trilha do sonora do filme são impecáveis. Por isso O fabuloso destino de Amelie Poulain se configura como um sucesso e ainda hoje reúne fãs no mundo todo.
7. Amor, Sublime Amor (2021)
Direção: Steven Spielberg
Esse é um remake do filme de 1961, que por sua vez é uma adaptação de um musical da Brodway de 1957.
West Side Story, seu título original, conta a história de Tony e Maria, jovens que vivem um amor proibido e marcado pela rivalidade de duas gangues, uma composta por imigrantes porto-riquenhos e a outra norte-americana.
A trama se passa no final dos anos 50 e conta com a direção impecável de Steven Spierlberg, ótimas interpretações e coreografias.
Foi indicado ao Oscar e venceu o Globo de Ouro em várias categorias, entre elas a de melhor filme cômico musical.
8. História de um casamento (2019)
Direção: Noah Baumbach
História de um casamento, no original Marriage Story, dirigido por Noah Baumbach, teve seu lançamento em 2019 na plataforma Netflix e logo de cara já foi bem recebido pelo público e crítica.
A narrativa conta sobre o fim do casamento de Charlie e Nicole, vividos por Adam Driver e Scarlett Johansson.
O interessante dessa produção é que ela consegue apresentar diversos ângulos de uma situação tão específica e dolorosa como o divórcio. Aqui, o casal precisa lidar com o fim de uma vida juntos e construir outra realidade que seja boa para ambos e para o filho deles, de oito anos.
O filme trata com sensibilidade e verdade o momento da separação, talvez por isso tenha se tornado um grande sucesso, por conta da identificação do público com essa história tão recorrente.
Disponível em: Netflix.
9. Ela (Her) (2014)
Direção: Spike Jonze
Ela, originalmente Her, é um filme de 2014 do diretor Spike Jonze.
Nessa história acompanhamos a trajetória de Theodore (Joaquin Phoenix) ao apaixonar-se por Samantha (Scarlet Johansson). Essa poderia ser uma história de amor comum, com seus dramas e conflitos, mas, nesse caso a situação é ainda mais complexa.
Samantha é, na realidade, a voz de um programa virtual. Assim, o que temos é o romance entre um homem e uma máquina, o que não o priva de viver grandes emoções e também de experimentar sofrimentos intensos.
Trata-se de uma narrativa de ficção científica que exibe com extrema sensibilidade as dificuldades das relações nos dias de hoje, passando por temas como solidão, abandono e vazio.
Sem dúvida uma boa película para repensar o amor, a relação que criamos com a tecnologia e a importância de desenvolvermos conexões reais com o próximo.
Disponível em: Netflix.
10. Hoje eu quero voltar sozinho (2014)
Direção: Daniel Ribeiro
Esse filme brasileiro de 2014, com direção de Daniel Ribeiro, é um desdobramento do curta-metragem Eu não quero voltar sozinho. O curta, feito quatro anos antes, conta com o mesmo elenco e diretor.
Devido ao sucesso do primeiro filme, foi decidido ampliar a história, se aprofundando nos sentimentos vividos pelos personagens.
Aqui, Leonardo é um garoto cego que estuda em uma escola onde conta com a amizade – e o amor reprimido - de Giovana, que sempre o leva para casa depois da aula.
Até que a chegada de Gabriel, um novo aluno, muda a dinâmica dessa relação e desperta em Leonardo o desejo pelo seu colega.
Hoje eu quero voltar sozinho é um filme simples, que narra o drama do adolescente cego e LGBT de forma delicada, nada agressiva, mostrando apenas as descobertas amorosas de um garoto como todos os outros.
Disponível em: Netflix, Globoplay.
11. Brilho eterno de uma mente sem lembranças (2004)
Direção: Michel Gondry
Sabe quando um relacionamento intenso termina e o sentimento que fica é de angústia e desespero? A vontade que se tem é de apagar as lembranças do que foi vivido e simplesmente deixar de sentir a dor do luto pelo fim da relação.
Em Brilho eterno de uma mente sem lembranças, cujo nome original é Eternal Sunshine of the Spotless Mind, dirigido por Michel Gondry, o personagem Joel Barrish (Jim Carrey) decide se submeter a um procedimento que promete deletar as recordações dolorosas que envolvem seu romance com Clamentine Krzucinski (Kate Winslet), que também passou pelo procedimento.
Na história, muito bem construída, acompanhamos a trajetória de Joel dentro de sua própria mente. Ele tenta a todo custo brecar o apagamento de sua memória, pois percebe que, apesar de dolorosas, suas lembranças são importantes, pois fazem parte de quem ele é.
Esse é um filme valioso que versa sobre o autoconhecimento, a importância da memória e a superação de perdas.
Disponível em: Max, Globoplay.
12. Medianeiras: Buenos Aires na era do amor digital (2011)
Direção: Gustavo Taretto
Medianeiras: na era do amor digital, ou somente Medianeiras, no título original, é uma produção argentina de 2011 que surgiu em decorrência de um curta metragem feito seis anos antes.
Com roteiro e direção de Gustavo Taretto, o filme traz uma narrativa que versa sobre os relacionamentos nos dias de hoje, muitas vezes tão superficiais e autocentrados.
Dessa forma, traça uma relação com o conceito de "modernidade líquida", cunhado pelo filósofo Zygmund Bauman, no qual as pessoas não conseguem estabelecer conexões reais umas com as outras.
Na história, vemos Martin (Javier Drolas) e Mariana (Pilar López de Ayala) mergulhados em seus processos de transformação pessoal e busca por afetos. Os dois estão vivenciando a solidão em meio a uma grande metrópole, Buenos Aires, no caso.
Os personagens tentam se relacionar com outras pessoas virtualmente, sem saber que tem tanto em comum e estão tão perto um do outro.
13. Como superar um fora (2018)
Direção: Bruno Ascenzo e Joanna Lombardi
Esse é um filme de 2018 produzido pela plataforma de streaming Netflix. É uma produção peruana, que originalmente leva o título Soltera Codiciada. A direção é de Bruno Ascenzo e Joanna Lombardi.
Na trama, vemos Maria Fe (Gisela Ponce de León) viver todas as fases de superação depois do término de um relacionamento de longa data.
A história nos apresenta esses momentos difíceis através de forma divertida, mostrando como podem ser hilárias e té mesmo "ridículas" algumas situações que as pessoas passam quando estão sofrendo com o coração partido. Dessa forma, é inevitável a identificação do público que já passou por um rompimento amoroso.
O mais interessante é que no final das contas, o filme trata da importância de se cultivar, acima de tudo, o amor próprio. Uma boa pedida para quem está vivendo um momento parecido.
Disponível em: Netflix.
14. Casablanca (1942)
Direção: Michael Curtiz
Casablanca é um desses filmes que marcaram época e se tornaram referência no cinema.
Realizado em 1942 pelo diretor Michael Curtiz, o longa traz uma história de amor em meio aos caos da Segunda Guerra. Os personagens Rick Blaine e Ilsa, interpretados por Humphrey Bogart e Ingrid Bergmam, vivem um romance conflituoso que alia paixão e sacrifício.
Quando foi produzido, o elenco e os produtores não imaginavam que o filme alcançaria tanto sucesso. Entretanto, devido a um conjunto de fatores, como o roteiro, boas interpretações e direção, essa obra entrou para a lista de filmes mais aclamados, sendo capaz de emocionar o público ainda nos dias de hoje.
Disponível em: Max.
15. Alguém tem que ceder (2003)
Direção: Nancy Meyers
Com o nome original de Something´s Gotta Give, esse filme foi produzido em 2003 e tem direção de Nancy Meyers.
Ao contrário do que geralmente se espera de filmes de amor, a história conta o romance entre duas pessoas mais velhas.
Harry Sanbord (Jack Nicholson) é um homem na faixa dos sessenta anos que sempre se relacionou com mulheres bem jovens. Até que um dia conhece Erica Barry (Diane Keaton), que por acaso é a mãe de sua mais nova namorada.
A trama coloca os dois personagens, muito diferentes, tendo que se relacionar por alguns dias. Dessa convivência "forçada" surge uma grande paixão e, junto com ela, situações cômicas, espirituosas e românticas.
Um filme que vale a pena, principalmente por conta da atuação de Nicholson e Diane Keaton.
16. Me chame pelo seu nome (2017)
Direção: Luca Guadagnino
Com direção do italiano Luca Guadagnino, o filme LGBT Me chame pelo seu nome mostra a descoberta do amor na adolescência de maneira delicada.
O jovem Elio está passando as férias na casa de seus pais em uma casa de praia no norte da Itália. Tudo vai bem e aquele parece ser só mais um verão. Mas tudo se transforma quando o acadêmico Oliver chega para ajudar o pai de Elio em uma pesquisa.
Um filme sensível que trata o tema da homoafetividade de maneira natural e sem tabus.
Disponível em: Netflix.
17. Edward Mãos de Tesoura (1990)
Direção: Tim Burton
Um conto de romance com um toque sombrio e fantasmagórico, assim é Edward Mãos de Tesoura, do cineasta Tim Burton. A produção é estrelada por Johnny Depp e Winona Ryder.
A história conta sobre o romance improvável entre uma bela jovem e um homem criado por um inventor que morreu antes de terminá-lo, deixando no lugar das mãos enormes tesouras.
Edward vive sozinho em um castelo e cria uma maneira peculiar de se relacionar com as pessoas. Bastante ingênuo, ele acaba sofrendo a descrença de uns e o oportunismo de outros.
Disponível em: Disney+.
18. Asas do Desejo (1987)
Direção: Wim Wenders
Nessa sensível e poética obra cinematográfica de Wim Wenders, vemos um cenário devastado pela solidão e angústia do pós-guerra na Alemanha. Dois anjos caminham sem ser vistos e buscam ajudar a humanidade a amenizar seus sofrimentos.
É nesse contexto que Damiel, um dos anjos, se apaixona por Marion, uma bela trapezista. Ele então decide deixar sua condição celestial e tornar-se humano para que possa viver o amor, assim como os demais anseios da humanidade.
Asas do desejo foi lançado em 1987, sendo o trabalho mais simbólico do cineasta alemão e vencendo o Festival de Cannes naquele ano.
19. O Curioso Caso de Benjamin Button (2008)
Direção: David Fincher
Uma história sobre a passagem do tempo, a fragilidade e o amor. O curioso caso de Benjamim Button é um filme de 2008 do diretor David Fincher.
Benjamim é um sujeito que nasceu idoso. Seu corpo de recém-nascido com aparência de velho causava espanto. A medida que cresce, Benjamim vai rejuvenescendo. Em sua vida, o tempo corre ao revés, assim, seus encontros e conexões com outras pessoas também sofrem as consequências.
É nesse contexto que seu romance com Daisy se torna complexo, pois é preciso que os dois tenham idades parecidas para que possam se relacionar. O fato faz com que tenham que esperar o momento certo com muita paciência e sabedoria.
Disponível em: Amazon Prime Video.
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