O que acontece no Olimpo quando os deuses enlouquecem? Nova série da Netflix vai explodir a sua cabeça!

Ana Beatriz Furtado
Ana Beatriz Furtado
Tempo de leitura: 2 min.

Se você acha que conhece a mitologia grega, é hora de repensar. Kaos, a nova série da Netflix, promete uma abordagem inédita e cheia de nuances ao revisitar os mitos que conhecemos tão bem.

O Monte Olimpo está à beira do colapso e, desta vez, o maior de todos os deuses, Zeus (Jeff Goldblum), não está no controle da situação. Zeus entra em uma espiral de paranoia, convencido de que sua queda do poder está mais próxima do que nunca.

Essa paranoia de Zeus desencadeia uma série de eventos imprevisíveis entre os deuses e acaba afetando não apenas o Olimpo, mas também a Terra e seus habitantes. O irmão de Zeus, Hades (David Thewlis), responsável pelo submundo, vê sua própria autoridade ameaçada enquanto seus domínios escapam de seu controle.

Hera (Janet McTeer), a poderosa rainha dos deuses, se vê em um dilema, precisando tomar decisões rápidas para lidar com a crescente instabilidade do marido. Já Dionísio (Nabhaan Rizwan), o deus do vinho e da celebração, abandona sua postura festiva para se preparar para uma disputa épica com o pai.

Cena da série Kaos, da Netflix

Mas não são apenas os deuses que estão em crise. Poseidon, o senhor dos mares, vivido por Cliff Curtis, parece estar mais preocupado com seu iate e suas festas luxuosas do que com o destino da humanidade.

Nesse cenário de caos, quatro mortais inesperados – Riddy (Aurora Perrineau), Orfeu (Killian Scott), Caneus (Misia Butler) e Ari (Leila Farzad) – descobrem que seus destinos estão entrelaçados de forma cósmica. Unidos por uma missão improvável, eles precisam derrubar os deuses para salvar o mundo da destruição iminente.

Cena da série Kaos, da Netflix

O diferencial de Kaos está na forma como mistura o sagrado e o profano, o épico e o mundano, o mito e a realidade. Ao transformar os deuses em figuras vulneráveis, cheias de falhas e incertezas, a série traz uma nova perspectiva para personagens que, tradicionalmente, são vistos como infalíveis e imortais.

O Olimpo nunca foi tão humano, e é precisamente essa humanização que torna Kaos tão fascinante. Os dilemas divinos são tratados com uma ironia afiada, e os diálogos são recheados de humor ácido, o que garante uma experiência de entretenimento tão leve quanto provocativa.

Cena da série Kaos, da Netflix

O uso da linguagem moderna e da crítica social oferece um enorme contraste ao cenário mitológico, e convida o espectador a refletir sobre temas universais, como poder, corrupção, amor, vingança e destino.

Com uma combinação de narrativa inteligente, humor afiado, e um elenco de peso, Kaos promete não apenas entreter, mas também provocar o espectador a repensar o que sabe sobre mitologia e o que significa ser humano – ou divino.

Se você está à procura de uma série que desafia expectativas e reinterpreta o conhecido de forma inovadora, Kaos pode ser a sua próxima obsessão na Netflix.

Ana Beatriz Furtado
Ana Beatriz Furtado
Jornalista, especializada em produção de conteúdo de entretenimento para o mercado digital. Foi repórter do Jornal do Brasil onde assinava uma coluna de moda e beleza e trabalhou por 5 anos no entretenimento da TV Globo.