Se você é fã da franquia Kingsman, então este é o próximo filme que precisa estar na sua lista

Ana Beatriz Furtado
Ana Beatriz Furtado
Tempo de leitura: 4 min.

Se você é fã da franquia Kingsman e se deliciou com suas cenas de ação estilizadas, humor afiado e espiões nada convencionais, então O Agente da U.N.C.L.E., disponível na Max, é o próximo filme que precisa estar na sua lista.

Com direção de Guy Ritchie, o longa mistura ação eletrizante com um toque de elegância retrô dos anos 60, entregando uma trama divertida e cheia de reviravoltas. Assim como Kingsman, O Agente da U.N.C.L.E. traz personagens carismáticos, diálogos inteligentes e sequências de espionagem carregadas de estilo, que vão te prender do início ao fim.

Espiões inimigos que se unem para salvar o mundo. Essa é a premissa do filme que é repleto de charme e adrenalina. O filme se propõe a ser uma revitalização elegante e moderna da clássica série de TV dos anos 60. A mistura impecável de ação e comédia cativa o público com sua trama vibrante, ambientada no contexto tenso da Guerra Fria.

O longa apresenta uma missão eletrizante, em que dois inimigos mortais — Napoleon Solo (Henry Cavill), um agente refinado da CIA, e Illya Kuriakin (Armie Hammer), um espião russo intenso e disciplinado da KGB — são forçados a trabalharem juntos contra uma ameaça global: a organização criminosa T.H.R.U.S.H., que busca criar e proliferar armas nucleares.

Cena do filme O agente da U.N.C.L.E.

A trama se passa em um período dominado pelo confronto ideológico entre os Estados Unidos e a União Soviética. É justamente essa tensão política que torna o enredo ainda mais intrigante. Solo e Kuriakin são, em muitos sentidos, arquétipos de suas respectivas nações — o primeiro, um americano carismático com um passado questionável, e o segundo, um soviético de sangue frio, movido pela rigidez de sua educação.

A química entre os dois personagens principais, que começa com animosidade e evolui para uma parceria relutante, é um dos pontos mais fortes do filme.

Cena do filme O agente da U.N.C.L.E.

Ao longo do longa, o diretor Guy Ritchie consegue equilibrar perfeitamente cenas de ação de tirar o fôlego com momentos de humor afiado, muitas vezes derivados das interações desconfortáveis entre Solo e Kuriakin. A desconfiança mútua, as piadas sutis e o antagonismo latente entre os dois personagens são uma fonte constante de entretenimento.

No entanto, apesar de suas diferenças, ambos percebem que a sobrevivência e o sucesso da missão dependem da colaboração. Ao lado deles está Gaby Teller (Alicia Vikander), uma enigmática mecânica alemã que guarda segredos cruciais para desmantelar a operação da T.H.R.U.S.H.

Cena do filme O agente da U.N.C.L.E.

Ritchie utiliza a estética dos anos 60 de forma brilhante, com figurinos deslumbrantes, cenários luxuosos e uma cinematografia que captura perfeitamente a sofisticação da época. Tudo no filme — desde as perseguições de carro em ruas históricas até os encontros em ambientes extravagantes — é imerso em um estilo retrô elegante que cativa o espectador desde a primeira cena.

As cenas de ação são coreografadas com precisão e executadas com uma energia que mantém o público em alerta. Ritchie é conhecido por sua habilidade de criar sequências dinâmicas, e O Agente da U.N.C.L.E. não decepciona nesse quesito. Cada cena de perseguição, tiroteio ou combate corpo a corpo é embalada por uma trilha sonora vibrante, que complementa a intensidade e o glamour do filme.

O elenco também merece destaque. Henry Cavill traz um charme irresistível ao personagem de Napoleon Solo, um espião tão seguro de si quanto perigoso, que usa o sarcasmo como arma. Armie Hammer, por sua vez, oferece uma performance firme como Kuriakin, capturando perfeitamente a intensidade do espião soviético, ao mesmo tempo que revela nuances mais profundas de seu personagem ao longo do filme.

Cena do filme O agente da U.N.C.L.E.

Alicia Vikander completa o trio principal com sua atuação habilidosa e equilibrada, conferindo a Gaby uma força silenciosa e um toque de vulnerabilidade.

Além do elenco principal, o filme ainda conta com performances de destaque de Hugh Grant, como um agente britânico sofisticado, e Elizabeth Debicki, como a vilã carismática e implacável que lidera a organização T.H.R.U.S.H.

Em suma, O Agente da U.N.C.L.E. é um filme que entrega tudo o que promete: ação, humor, estilo e uma dose generosa de nostalgia. Com diálogos inteligentes, cenas de ação empolgantes e uma história envolvente, este longa-metragem é uma opção perfeita para quem busca entretenimento de qualidade, com um toque de sofisticação retrô.

Ana Beatriz Furtado
Ana Beatriz Furtado
Jornalista, especializada em produção de conteúdo de entretenimento para o mercado digital. Foi repórter do Jornal do Brasil onde assinava uma coluna de moda e beleza e trabalhou por 5 anos no entretenimento da TV Globo.